segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dear John.

Promete que nos veremos logo. Promete que isso não vai ficar assim. Não consigo suportar a falta do teu olhar. Promete que comigo será feliz, e mesmo essa distância não vai roubar você de mim. Quanto tempo mais vou agüentar ficar sem te abraçar? Sinto a falta do calor que encontro no nosso amor.  
(♪ Promete - Pulldown)


Ok, essa garota vai falar disso DE NOVO?? Não!
Um dos meus primeiros posts - se eu não me engano, o segundo – foi falando da mais nova obra do escritor Nicholas Sparks. Não lembro muito do que escrevi (ok, nem faz tanto tempo assim, já que estou por aqui a menos de um mês...) exatamente e pode vir a acontecer de repetir algumas coisas por aqui...
Enfim, vamos as minhas criticas. rs

filme&livro Dirigido por Lasse Hallström. Querido John, baseado no romance do aclamado autor Nicholas Sparks - mesmo autor das obras que originaram "Um Amor Para Recordar" e "Diário de uma paixão" -, é a história de um jovem soldado que se apaixona por uma garota em uma de suas licenças do exército. Savannah jura esperá-lo concluir seus deveres militares. E apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, o casal mantém o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor.  Mas ninguém pôde prever que os atentados de 11 de Setembro pudessem mudar o mundo todo. E como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu amor por Savannah e seu país. Após 7 anos, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, John descobre como o amor pode nos transformar de uma forma que jamais poderíamos imaginar. Nicholas Sparks apresenta uma linda historia de amor – com uma mistura de romance e drama – em cada pagina lida do livro e/ou cada cena vista no filme.

Jonh Tyree (Channing Tatum)
O personagem, John Tyree, narra a história a partir do seu ponto de vista e é possível perceber como ele muda por causa do exército e principalmente por causa de Savannah Lynn Curtis. Bom... Poderia ser uma história de amor qualquer, né? Dessas que estamos acostumados, um lindo casal vivendo momentos super lindos e sendo o mais felizes possível... nos deixando com um pingo de inveja, pelo menos, e nos fazendo sonhar com um romance assim e etc. Mas não é apenas isso, o autor consegue falar não somente de amor, mas de como amar. Pra começo de opinião(?) NÃO é apenas mais um romance de livro que ganha um filme. Assim como disse no post que fiz do filme “Sempre ao seu lado” – alias, esqueci de mencionar que ele também foi dirigido por Lasse Hallströmque fugia de todos os padrões de filmes já feitos sobre cachorros, esse também não deixou, nem um pouco, a desejar e também me emocionou e me surpreendeu absurdamente.
E até dois dias atras, confesso, ainda estava meio chateada com o final do livro, mas ontem mesmo, parei pra raciocinar na besteira que eu não estava querendo aceitar... 

Mas afinal, como viver um romance por cartas? Como conviver com o medo de perder o amado em uma guerra? Prosseguir ou não em um relacionamento à distância?


Vi o filme primeiro, sim. Sempre faço isso quando descubro que algum livro virou filme. Sei que para uns isso é horrível, pois quando vou ler o livro, toda a história já foi revelada e principalmente o final e ai não tem mais graça. Isso é pedir pra ser enganado. Quem acredita nisso fielmente, não tem amor a leitura! ahahaha... O livro sempre explica mais coisas, coloca mais cenas, te da mais detalhes, e as vezes cresce na sua imaginação a cena que, no filme, foi muito simples e boba. Mas, enfim...
 
O que eu mais gostei? Não, não foi alguma cena de amor ou alguma carta de John e Savannah. Foi muito mais do que isso. O que eu gostei, o que mais me fez chorar e me surpreendeu foi a relação do John com o pai, pois mostra como John - que já o amava, porem não sabia o quanto - aprende a entende-lo e não querer nada mais além de amá-lo da forma mais simples e bonita, do jeito que ele é. =)

Entre o final do livro e o do filme, sinceramente preferi o do filme. "/ Ainda não é isso que quero explicar, mas vamos por partes...
Em um trecho do livro, narrado por John Tyree, diz:

 O amor significava pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa o quão dolorosa seja a sua escolha...

Savannah Lynn Curtis (Amanda Seyfried)
Não achei justo com o John, e até mesmo com a relação dos dois... Passaram por tantas coisas, e é como se quisessem nos dizer que amar demais, não é bom; e que no final você acaba tendo que se contentar com o pouco que a vida lhe deu, depois de tudo que se viveu com/por seu grande Amor. E pior, depois dele sacrificar a herança que o pai o deixou - e ficou a vida inteira colecionando por valor sentimental - para salvar (ou pelo menos ajudar) a vida do seu maior rival – marido da mulher que ele mais ama. 

No livro ela fica com o Tim sem nem saber que foi o homem que mais a amou que os ajudou a serem felizes, e poderem viver juntos por muitos anos a frente enquanto ele aprende a ser ''feliz'' sozinho, sabendo que a mulher dos seus sonhos está feliz - com outro! 
Passa uma mensagem legal? Passa, tanto no filme quanto no livro, mas em relação ao livro eu achei, esse final, MUITO injusto e sem graça. 
E no filme, John também os ajuda, fazendo com que Tim ganhasse mais tempo, mas como Savannah explica em uma carta para John “em algum momento, o tempo acaba”. Tim morre e eles nos deixam um final "?????" por ficarmos sem saber se John e Savannah finalmente viveram feliz para sempre. E sabe que eu AMEI isso? Serio. Mesmo sabendo que não terá uma continuação, é como se em nossas cabeças ficássemos com a certeza de que agora eles iriam aproveitar todo o tempo perdido, sem medo e vergonha, e qualquer pessoa que tentasse interferir. E foi um abraço tão lindo; tão cúmplice no final! *-*


Mas essa era uma conclusão incompleta. A real é que me decepcionei um pouquinho com isso, sim, porém ganhamos um final alternativo, ambos lindos e realistas. 
A parte ruim de fazer escolhas é que você nunca sabe qual é a certa ou a que te trará boas coisas. Nem sempre a vida é boa e paciente conosco, e uma escolha – que pode parecer a certa, no momento – pode gerar conseqüências desastrosas no nosso futuro.
Lembro de um trechinho de um 'livro' que li a um tempinho, que dizia assim: Ninguém nunca disse que a vida era justa, porém, esperançosamente, eu achava que ela pudesse ser, que mesmo tendo seus altos e baixos, ela, um dia, daria um sorriso como se dissesse: obrigada por ser paciente, aqui está a felicidade pela qual você tanto esperou. Mas ela não era justa. Nunca foi.
E as vezes, ela pode ser boazinha, e mesmo não nos dando o que realmente queremos e sonhamos, nos da um final feliz, sim. 
Enfim, prefiro acreditar que ela não tem um sentido... é lutando, acreditando, e tendo sorte que chegaremos – talvez – no final feliz. :) 

Um comentário:

  1. Arrasou no post em ?!!
    Perfeito.

    Aindfa estou lendo o livro, mas compartilho com vc a mesma opiniao sobre ver o filme primeiro e depois ler o livro!

    Adoreiiiiiii!
    Bjinssssssssss

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